terça-feira, 18 de outubro de 2016

● OPERAÇÃO “FOR HALL” DA PF PODE ALCANÇAR SANTARÉM – O Show da Banda Aviões do Forró na sexta feira 18/09/2015 no Sairé está sob investigação – A jogada era que eles legalizavam o show da banda em apenas 20% do que era de fato acertado. O restante circulava por fora, antes da banda subir no palco eles se dividiam o dinheirão.

PF APONTA SONEGAÇÃO DE R$ 500 MILHÕES DO FORRÓ
A Operação For All, da Polícia Federal, aponta para um volume de R$ 500 milhões que teria sido sonegado por empresas de entretenimento que patrocinam pelo menos quatro grandes bandas de forró que fazem sucesso no Ceará e na Paraíba. Deflagrada nesta terça-feira, 18, For All apreendeu R$ 600 mil em dinheiro vivo com alvos da investigação. Os cantores Xand e Solange Almeida, da Aviões do Forró, foram conduzidos coercitivamente para depor na Superintendência da PF em Fortaleza. Aviões do Forró é agenciada pela A3 Entretenimentos. Ao todo, 26 empresas do setor estão na mira da For All. A investigação revela que essas empresas que patrocinam as bandas subfaturavam contratos, registrando valores correspondentes a 25% e até 30% do que era de fato acertado. “A maior parte dos contratos é assim, o resto circula por fora, antes da banda subir ao palco”, destacou a PF. O dinheiro sonegado era usado para ampliação patrimonial dos envolvidos – compra de imóveis e veículos de luxo. Um efetivo de 260 policiais federais e 35 auditores da Receita cumpriu 76 mandados judiciais – 32 de condução coercitiva e 44 de buscas. Não houve prisões. A Operação For All já contabilizou omissão de rendimentos tributados de cerca de R$ 120 milhões entre 2012 a 2014. A PF e a Receita estimam que a sonegação de todas as empresas investigadas alcança R$ 500 milhões naquele período. “A corrupção não existe só onde estamos acostumados a ver, na política em Brasília”, disse um dos investigadores. Segundo a PF, a Operação For All revela dois caminhos, ‘um mundo oficial e um mundo clandestino, subterrâneo’. As empresas de entretenimento firmavam contratos em que a parte formal representava em torno de 20% do que efetivamente circulava de dinheiro. “A grande parte de dinheiro circula em espécie, isso demonstra claramente a tentativa de se evadir da tributação”, informou a PF. Vários eventos que a banda fez para prefeituras de todo Brasil estão sob investigação. (Estadão Conteúdo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique a vontade para comentar o que quiser, apenas com coerência e sem ataques pessoais.