quinta-feira, 10 de março de 2016

● No parazinho calouros da faculdade de medicina Famaz, inventaram uma festa regado a 'tar' de "Dopasmina" que para os enjoados significa "abusar das minas'"

● IGRISLINHA NO PARAZINHO: FESTA DE CALOUROS DE MEDICINA CAUSA POLÊMICA - Na semana do Dia Internacional da Mulher, o nome de uma bebida e de uma festa de estudantes de Medicina da Faculdade Metropolitana de Amazônia (Famaz) tá causando polêmica sobre possíveis abusos sexuais, machismo e feminismo em Belém. A festa, criada pela "Associação Atlética Sanguinária" e citada como "boas vindas" aos calouros, utiliza o termo "Dopasmina", um trocadilho com a substância (Dopamina) que atua no controle do movimento, memória e também na sensação de prazer. Também sugere o ato de "dopar as minas", isto é, as caboclas. Toda a ingrsilha é por desconfiança de que essa “tar” de "Dopasmina" pode estar encobrindo abuso sexual... Veja aqui a matéria completa



Na postagem do anúncio da festa, que já teria ocorrido pela primeira vez há cerca de três meses, foi respondido rapidamente. Contudo, as críticas e reclamações foram imediatas. "Sério que não tem uma pessoa sensata nesse curso que possa evitar um tremendo vacilo desse? Não é nem questão de ser feminista não, é de sensatez. Dopar as minas, independente de fazer alusao a dopamina, também faz alusao a violência sexual. A organização podia minimamente refletir sobre isso. Que vergonha", reclamou uma internauta identificada como Carol Vilar. Outra internauta, Carla Bichara, afirmou que "Dá tempo de apagar os posts, corrigir o banner, parar de achar que todo mundo aqui é chato, precisamos de futuros médicos e médicas conscientes e respeitosas (os)", destacou.
Já para outras pessoas, não houve problema na brincadeira realizada no nome da festa e da bebida. Algumas apontaram até mesmo outros termos mais "sexuais" de festas realizadas na Universidade Federal do Pará e que não suscitariam tanta polêmica.
Discussões à parte, a referência a abusos sexuais não é aleatória: segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2015, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública,47.646 estupros foram registrados no Brasil em 2014.
Já de acordo com o relatório "Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde",publicado em março de 2014 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o problema é bem mais grave: a pesquisa afirma que seriam realizados em média 527 mil estupros no Brasil por ano. Destes casos, cerca de um terço está relacionado ao consumo de bebidas alcóolicas.
A polêmica alcançou ainda outros estudantes e Associações de cursos. A "Associação Atlética Acadêmica de Direito da UFPA", que publicou nota afirmando que repudia a ação:


A reportagem do DOL entrou em contato com a Famaz para saber a posição da instituição sobre o caso.

(DOL)

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